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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Caixa reduz juros de financiamento para imóveis de até R$ 500 mil


Valores valem para novos contratos a partir desta terça-feira (15).
Preço médio dos imóveis novos em São Paulo já está em R$ 550 mil.

Carla Modena São Paulo, SP


A Caixa Econômica Federal reduziu a taxa de juros nos financiamentos de imóveis acima de R$ 500 mil fora do Sistema Financeiro de Habitação.
As taxas de juros efetivas para clientes que não têm relacionamento com o banco caem de 9,9% para 9,4% ao ano. Para quem já tem conta na instituição, a taxa sai de 8,9% para 8,4% ao ano. Os valores valem para novos contratos a partir desta terça-feira (15).
A explicação para taxas de juros mais baixas é o alto número de interessados em financiar imóveis acima de R$ 500 mil.
Taxas de juros mais baixas, prazos mais longos, maior segurança para os bancos e renda mais alta de quem compra: um cenário que ajudou a impulsionar o mercado imobiliário, que está disputando cada vez mais o cliente.
Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, lembra que a redução de juros de um banco pode provocar um efeito cascata. “A cada movimento que a Caixa faz, como maior agente financeiro do mercado, os outros bancos procuram acompanhar e deixar essa concorrência mais acirrada”, diz.
Essa disputa pelo financiamento dos imóveis acima de R$ 500 mil está ficando mais intensa. Desde 2010, dobrou a participação dessas unidades no total de financiamentos. Isso está ligado ao fato de o preço dos imóveis ter aumentado muito. Desde 2008, a alta em São Paulo foi de 159%. No Rio de Janeiro, o valor subiu 194% no mesmo período.
“Cada vez mais, o cliente busca uma localização um pouco melhor, um imóvel um pouco maior. Normalmente, nessas características, você encontra em apartamentos acima de R$ 500 mil”, explica Henrique Lopes, superintendente de atendimento da Lopes.
O preço médio dos imóveis novos em São Paulo já está em R$ 550 mil. Um apartamento de 100 metros quadrados, por exemplo, é bem mais caro, custa quase R$ 1 milhão. A entrega da obra está prevista para meados de 2014, mas 50% das unidades já foram vendidas.
“O que a gente vem percebendo nos últimos dois anos é que o mercado teve um foco muito grande em apartamentos de até 89 metros quadrados, de primeira moradia, e, com isso, criou-se uma demanda muito grande de apartamentos de três e quatro dormitórios”, diz Lopes.
Petrucci diz que as vendas de apartamentos de quatro dormitórios quase dobrou no final do ano passado, e explica por quê. “Nós temos uma série de pessoas que compraram o primeiro imóvel a partir de 2004/2005, e que estão partindo agora para um imóvel maior, um imóvel melhor para ser colocado no seu patrimônio”, afirma.

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